sexta-feira, 19 de maio de 2017

O MEDIADOR DE LEITURA
·         Por SUELI BORTOLIN 
·         Junho/2007
Esse tema tem me acompanhado por muitos anos... Ou será que sou eu que o persigo há vários anos? Esse interesse pode ser explicado pela preocupação que tenho em destacar a importância desse personagem (mediador) nada vida de cada leitor. Eu defino mediador como aquele indivíduo que aproxima o leitor do texto. Em outras palavras, o mediador é o facilitador desta relação. E como intermediário de leitura, o mediador encontra-se em uma situação privilegiada, pois tem nas mãos a possibilidade de levar o leitor a infinitas descobertas.

Mas, quem pode mediar leitura? Afirmo com convicção que: os familiares, os professores, os bibliotecários, os escritores, os editores, os críticos literários, os jornalistas, os livreiros, os tradutores, os webdesigners,  e até os amigos que nos emprestam um livro ou indicam um CD-ROM e uma página literária na Internet. Porém, os mediadores que mais se destacam são os familiares, os professores e os bibliotecários; e estes precisam estar conscientes da responsabilidade que têm.

Os familiares deveriam ser os primeiros mediadores de leitura, pois são os primeiros elos da criança com o mundo; entretanto os pais e demais membros da família, em geral, não têm a dimensão da influência que podem exercer sobre as crianças, no sentido de motivá-las à leitura. Assim, aos pais, em especial, cabe a tarefa de aproximar a criança do texto, pois o gosto pela leitura “[...] deve ser adquirido no período em que se está ainda no processo de aquisição da linguagem oral [...]”(POSTMAN, 1999, p.90). Ou seja, no período em que as crianças estão mais flexíveis, inquietas, curiosas e desejosas de aprender o novo; portanto, desprendidas de conceitos e preconceitos, interessando-se em explorar tudo que está ao seu redor. Este é um período em que se deve aproveitar para estreitar a convivência com o texto literário; porém, infelizmente, nem sempre as condições econômicas do brasileiro permitem a ele a inclusão do livro, de um CD-ROM ou da Internet no orçamento familiar, resultando que a maioria passa toda uma vida, sem nunca ter comprado sequer um jornal.

Desta forma, se a família não tem condições (econômicas e culturais) de cumprir a tarefa de mediadora da leitura, as escolas, de maneira precária ou de forma enriquecida, tentam fazer esta mediação.

Assim, o professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; porém, é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto como algo prazeroso e não como instrumento de avaliação e tarefa.  Além disto,  se  o professor  não  for [...] “crítico, sensível, consciente e um bom leitor, jamais poderá passar o prazer do texto, literário ou não literário” (JOSÉ, 1992, p.203). É preciso ler com gosto, porém, o que acontece quotidianamente é que, muitas vezes, o professor não tem tempo para refletir que o seu papel “[...] na intermediação do objeto lido com o leitor é cada vez mais repensado: se, da postura professoral lendo ‘para’ e/ou ‘pelo’ educando, ele passar a ler ‘com’, certamente ocorrerá o intercâmbio das leituras, favorecendo a ambos, trazendo novos elementos para um e outro” (MARTINS, 1983, p.33).

E assim o leitor, além de se cumpliciar com o autor e os personagens, tem no professor também um cúmplice; isto é, se o professor estiver disposto a compartilhar com ele a leitura/as leituras.

Da mesma forma, esperamos que isto também ocorra com o bibliotecário. Vou colocar nesta conversa a “voz” da minha querida amiga Maria Helena T. C. de Barros, ex-orientadora do mestrado (ex? será que existe ex-orientadora?).  Para ela “[...] mediar leitura, na biblioteca, significa fazer fluir material de leitura até o leitor, eficiente e eficazmente, formando e preservando leitores. Significa uma postura ativa, de acordo com uma biblioteca moderna e aberta”.

Tamanha responsabilidade deve ser interpretada pelos mediadores como um desafio constante, pois o papel que eles desempenham na motivação de leitura pode interferir com maior ou menor profundidade na formação dos leitores de uma coletividade. Portanto, os mediadores interessados em uma mediação eficiente, devem ser empáticos; para que posicionados no lugar do outro (leitor), possam percebê-lo com maior nitidez. 

E para terminar nossa conversa de maneira apetitosa, resgato a alegoria que Paulo Freire faz a respeito da leitura e que serve como reflexão aos mediadores:

Ler é como chegar a uma horta e saber o que é cada planta e para que ela serve. Quem não sabe nada de “ler horta”, entra dentro dela e só vê um punhado de plantas de mato. Um monte de plantas diferentes, mas parecendo que é tudo igual. Quem não aprender a “ler” a horta, a conhecer os seus segredos, não sabe o que é cada uma, como é que se prepara cada uma, com o que é que se come (BRANDÃO, 2005, p. 49).

                             
E quem não ensina a ler a horta, como fica?

Resposta: perde tempo e não podemos perder tempo, precisamos cultivar a terra brasileira!


Sugestões de Leitura:

BARROS, Maria Helena Toledo Costa de. Leitura do adolescente: uma interpretação pelas bibliotecas públicas do Estado de São Paulo - pesquisa trienal.  Marília: UNESP, 1995.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Paulo Freire, o menino que lia o mundo: uma história de pessoas, de letras e de palavras. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

JOSÉ, Elias.   Minando o terreno.   In: CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, 8, 1991, Campinas.   Anais... Campinas, 1992.   p.201-204.

MARTINS, Maria Helena.   O que é leitura.   São Paulo: Brasiliense, 1983.

POSTMAN, Neil.   O desaparecimento da infância.   Rio de Janeiro: Graphia, 1999.

SILVA, Ezequiel Theodoro da.   O bibliotecário e a formação do leitor.   Leitura: teoria & prática, Campinas, v.6, n.10, p.5-10, dez. 1987.
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   71 Leituras



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Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/ Marília. Professora do Departamento de Ciências da Informação do CECA/UEL - Ex-Presidente e Ex-Secretária da ONG Mundoquelê.


                LENDA INGLESA (nos tempos do rei Artur)
          


Sir Gawain e Lady Regnell

Um dia, o rei Artur estava caçando um grande veado branco nas cercanias do bosque de carvalhos quando ergueu os olhos e se viu confrontado por um chefe guerreiro alto forte, brandindo a espada e dando a impressão de que ia abater o rei ali mesmo. Este homem era Groiner, que disse estar querendo vingar-se pela perda de parte de suas terras ao norte para Artur. Como Artur estava desarmado, Sir Gromer demonstrou compaixão e deu ao rei uma chance de salvar sua vida.
 Gromer lançou um desafio: o rei tinha um ano para voltar desarmado àquele lugar com a resposta para a pergunta: O que as mulheres desejam acima de tudo?
 Se Artur respondesse à pergunta corretamente, sua vida seria poupada; caso contrário, sua cabeça seria cortada.
 Quase um ano se passou e Artur e Gawain reuniram muitas respostas, mas nenhuma soava verdadeira. O dia marcado estava se aproximando, e numa manhã Artur saiu cavalgando sozinho no meio das urzes roxas e dos tojos dourados, totalmente absorto em seus problemas. Ao aproximar-se do bosque de carvalhos, viu-se subitamente diante de uma mulher grande e grotesca, coberta de verrugas e quase tão larga quanto alta.
Os olhos dela o contemplaram destemidamente e ela declarou:
— O senhor é Artur, o rei, e dentro de dois dias terá que se encontrar com Sir Gromer com uma resposta para uma pergunta.
— É verdade — respondeu Artur hesitante —, mas como é que sabe disso?
 — Eu sou Lady Ragnell e Sir Gromer é meu meio-irmão. O senhor não sabe a resposta certa, sabe?
 — Tenho muitas respostas, e não sei o que a senhora tem a ver com isto — respondeu Artur, puxando as rédeas para se virar e voltar para casa.
 — O senhor não sabe a resposta certa — disse Ragnell com uma confiança que deixou Artur desanimado. — Eu tenho a resposta.
Artur virou-se e saltou do cavalo.
— Diga-me a resposta e eu lhe darei um saco cheio de ouro.
— Não preciso de seu ouro - respondeu Ragnell calmamente.
— Bobagem, mulher, você poderá comprar o que quiser com ele! O que você quer, então? Jóias? Terras? O que quiser eu pagarei. Isto é, se você souber a resposta certa.
— Eu sei a resposta. Isto eu posso garantir — respondeu Ragnell. Após uma pequena pausa, ela acrescentou: — Em troca, exijo que Sir Gawain se torne meu marido.
Artur abriu a boca de espanto.
— Impossível! — gritou. — Você pede o impossível, mulher. Eu não posso dar-lhe o meu sobrinho. Ele é dono de si mesmo, não pertence a mim para que eu o dê.
— Eu não pedi ao senhor que me desse o cavaleiro Gawain. Se Gawain concordar em se casar comigo por livre e espontânea vontade, então eu lhe direi a resposta. São estas as minhas condições.
 — Condições! Que direito você tem de estabelecer condições para mim é impossível! Eu jamais poderia apresentar esta proposta para ele.
Ragnell ficou olhando calmamente para o rei e disse apenas:
 — Se mudar de idéia, estarei aqui amanhã. — E desapareceu no bosque.
Abalado com aquele estranho encontro, Artur cavalgou lentamente de volta para casa pensando consigo mesmo que jamais poderia falar daquele assunto com Gawain. Aquela mulher repugnante! Como ousava pedir para se casar com o melhor dos cavaleiros! Mas o ar da tarde estava ameno e o encontro fatídico com Gromer deixou Artur impressionado. Ao retornar ao castelo, Artur viu-se contando ao sobrinho sobre sua aventura, e concluiu:
 — Ela sabe a resposta, eu tenho certeza disso, mas eu não pretendia contar nada a você.
Gawain sorriu docemente, sem saber ainda qual era a proposta de Ragnell.
— Mas esta é uma boa notícia, tio. Por que o senhor está tão desanimado?
Evitando encarar o sobrinho, o rei contou qual era a exigência de Ragnell, junto com uma descrição detalhada de seu rosto grotesco, de sua pele cheia de verrugas e seu tamanho avantajado.
Que bom que eu posso salvar a sua vida! — respondeu Gawain imediatamente. Sem dar ouvidos aos protestos do tio, Gawain declarou: — É minha escolha e minha decisão. Vou voltar lá com o senhor amanhã e concordar com o casamento, desde que a resposta dela salve a sua vida.
 Bem cedo na manhã seguinte Gawain saiu a cavalo com Artur para encontrar Lady Ragnell. Mesmo vendo-a cara a cara, Gawain manteve-se inabalável em sua decisão. A proposta dela foi aceita e Gawain fez uma reverência graciosa para ela. 
— Se amanhã a sua resposta salvar a vida do rei, nós nos casaremos.
Na manhã fatídica, Gawain cavalgou até metade do caminho com Artur, que assegurou ao cavaleiro que iria tentar todas as outras respostas primeiro. O guerreiro alto e forte estava esperando por Artur, com sua espada brilhando ao sol. À medida que Artur ia recitando uma resposta depois da outra, Gromer gritava:
— Não! Não! Não! — até que finalmente ele ergueu a espada acima da cabeça.
 — Espere! — gritou o rei. — Eu tenho mais uma resposta. O que uma mulher deseja acima de tudo é o poder de soberania, o direito de exercer o seu livre-arbítrio.
Com uma imprecação de raiva, Gromer jogou a espada no chão.
— Você não descobriu a resposta sozinho! Minha maldita meia-irmã foi quem lhe contou! Vou decepar a cabeça dela. Vou atravessá-la com a minha espada! — Virou-se e voltou para a floresta, deixando uma torrente de imprecações atrás de si.
 Artur voltou para o local onde Gawain esperava junto de Lady Ragnell. Os três cavalgaram de volta para o castelo em silêncio. Só Ragnell parecia bem humorada. A notícia de que iria ocorrer um estranho casamento entre uma megera horrorosa e o magnífico Gawain espalhou-se rapidamente pelo castelo. Ninguém conseguia imaginar o que havia convencido Gawain a se casar com aquela criatura.
 Alguns achavam que ela devia possuir grandes terras e propriedades. Outros acreditavam que ela devia ter usado alguma magia secreta. A maioria estava simplesmente estarrecida com o destino do pobre Gawain.
O rei Artur falou reservadamente com o sobrinho.
 — Nós poderíamos propor um adiamento — disse ele. 
— Dei a ela a minha palavra, tio. O senhor gostaria que eu quebrasse uma promessa? — respondeu Gawain.
 
Assim, o casamento aconteceu na abadia, e a estranha festa de casamento foi assistida por toda a corte. Durante todo aquele longo dia e aquela longa noite, Gawain permaneceu simpático e cortês. Não demonstrou nada além de uma atenção gentil para com a sua noiva.
 Finalmente, o casal se retirou para os seus aposentos.
 — Você se manteve fiel à sua promessa — observou Ragnell. —Você não demonstrou nem piedade nem repulsa para comigo. Agora que estamos casados, venha beijar-me.
Gawain se aproximou imediatamente dela e a beijou. Quando se afastou, viu diante de si uma linda e serena mulher, de olhos cinzentos e rosto sorridente. Seus cabelos se eriçaram com o choque, e ele deu um pulo para trás.
 — Que espécie de feitiçaria é esta? Ragnell respondeu:
 — Você me prefere assim? — lentamente deu uma volta em torno dele.
— É claro que sim, mas não compreendo — gaguejou Gawain, confuso e assustado.
 — Meu meio-irmão, Gromer, sempre me detestou. Ele aprendeu truques de feitiçaria com a mãe dele e usou-os para me transformar numa megera horrorosa.
Ordenou que eu vivesse com este corpo até que o melhor cavaleiro da Bretanha me escolhesse como esposa.
 — Mas por que ele a odiava tanto? - perguntou Gawain. Com um sorriso nos lábios, Ragnell respondeu:
 — Ele me achava atrevida e pouco feminina, porque eu me recusava a aceitar as ordens dele, tanto em relação à minha propriedade quanto à minha pessoa.
Com grande admiração, Gawain disse:
 — Então você conseguiu o impossível e o feitiço dele foi quebrado! 
— Só em parte, meu querido Gawain. — Ela o encarou com firmeza. — Você pode escolher como eu vou ser. Você quer que eu fique assim, com o meu próprio corpo, à noite em nosso quarto? Ou me quer grotesca à noite no nosso quarto e com o meu próprio corpo de dia no castelo? Bonita de dia ou bonita à noite, pense bem antes de responder.
 Gawain ajoelhou-se diante da noiva e respondeu imediatamente. 
— Esta é uma escolha que eu não posso fazer. Diz respeito a você, minha querida Ragnell, e só você pode escolher. O que quer que você escolha, eu a apoiarei.
Ragnell soltou um longo suspiro. A alegria em seu rosto deixou-o encantado.
 — Você respondeu bem, meu querido Gawain. Sua resposta quebrou completamente o feitiço de Gromer. A última condição que ele impôs foi que, depois do casamento, o maior dos cavaleiros da Bretanha, meu marido, deveria dar-me o poder do exercício da soberania, o direito de exercer o meu livre arbítrio.
 Só então o terrível feitiço seria quebrado para sempre.
 E assim, com muito encantamento e alegria, começou o casamento de Sir Gawain e Lady Ragnell.


                                          

                                   CRONOGRAMA DA FORMAÇÃO – 2017

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES MEDIADORES DE LEITURA

CRONOGRAMA - 2017
24/04 - CEMURE (M/T)
14/08 - CEMURE (M/T)
15/05 – Escolas Z. Sul, Leste (T)
17/05 – Escolas Z. e Oeste (M)
22/05 - Escolas Z. Norte (T)
18/09 - CEMURE (M/T)
12/06 - CEMURE (M/T)
16/10 - CEMURE (M/T)

27/11 – Seminário (final) - CEMURE

            *Escolas propostas para sediarem o 2º encontro

       Zona Norte: E. M. Terezinha Paulino
       Zona Sul/Leste     E. M.  Carlos Bello Moreno
       Zona Oeste: E. M. Celestino Pimentel
                            


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUDAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL/DEF
ANO LETIVO: 2017

CURSO: FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES MEDIADORES DE LEITURA DAS UNIDADES DE ENSINO
TEMA: REDE LITERÁRIA: tecendo leituras, formando leitores
EMENTA
Compreendida como uma prática social e uma atividade cognitiva que possibilita o desenvolvimento do raciocínio, da imaginação e da sensibilidade, bem como a ampliação dos conhecimentos, da capacidade reflexiva, crítica e criativa, a leitura – e em especial a leitura de literatura – é fundamental para a aprendizagem e formação do ser humano. Daí a sua importância na formação do professor. As discussões e práticas de leitura possibilitam ao professor, sujeito-aprendiz e mediador de aprendizagens, a ampliação do horizonte artístico-cultural e pedagógico, seu e de seus alunos, cada vez mais requerido na contemporaneidade.
Nessa perspectiva, a formação pretende contribuir para a ampliação da competência leitora de professores, alunos e de toda comunidade escolar através de reflexões sobre a leitura de diversos gêneros, sobretudo, os da esfera literária; de práticas de leitura e discussão de estratégias que possibilitem comportamentos leitores de educadores e seus educandos, bem como do apoio e incentivo às ações de promoção da leitura na escola.
OBJETIVOS GERAIS
ü  Contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para ampliação da competência leitora de professores, alunos e demais segmentos da comunidade escolar, em toda a rede municipal de ensino de Natal;
ü  Favorecer a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos que contribuam com a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos da rede municipal de ensino de Natal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ü  Desenvolver práticas leitoras de diversos gêneros, sobretudo os da esfera literária, tendo em vista a formação de professores leitores e mediadores de leitura;
ü  Promover a socialização de experiências leitoras pessoais e/ou realizadas com os diversos grupos da comunidade escolar;
ü  Refletir sobre o Plano Pedagógico de Leitura na Escola – PPL e propor ações que promovam a formação de leitores em toda a comunidade escolar;
ü   Promover o intercâmbio de experiências entre as escolas sobre mediação de leitura literária, organização e dinamização da Biblioteca/Sala de Leitura;
ü  Discutir estratégias que possibilitem ações conjuntas de promoção da leitura envolvendo Biblioteca e sala de aula;



   Proposições para 2017
·         Encontros presenciais e ações vivenciais;
·         Intercâmbio entre escolas: compartilhando experiências;
·         Assessoramento: ampliação da formação onde a ação acontece;
·         Rotina de leitura na Biblioteca e na Sala de Aula: parceria na formação de  comportamentos leitores;
·         Encontro com Jane Austen;
·         Mediação de leitura em espaços diversificados: estratégias para formar leitores;
·         Literatura e quadrinhos e literatura em quadrinhos;
·         A literatura promovendo uma ação de cidadania;
·         Do Baú de Lembranças para o Livro de Memórias;
·         Seminário de Encerramento: Rede Literária: tecendo leituras, formando leitores.
As Proposições para 2017 geraram os seguintes conteúdos/temas a serem trabalhados nos encontros presenciais

CONTEÚDO/TEMAS

ü  Tecendo os fios da Literatura na Escola;
ü  Entrelaçando os fios: intercâmbio de experiências para uma biblioteca organizada, dinâmica e acolhedora;
ü  Rotina de leitura na Biblioteca e na Sala de Aula: parceria na formação de comportamentos leitores;
ü  Encontro com Jane Austen;
ü  Mediação de leitura em espaços diversificados: estratégias para formar leitores;
ü  Literatura e quadrinhos e literatura em quadrinhos;
ü  Ações que ampliam o universo da leitura de literatura;
ü  Seminário de Encerramento: Rede Literária: tecendo leituras, formando leitores.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E DE AVALIAÇÃO:
-  Atividades presenciais:
a) Compartilhamento de experiências:
·         leituras pessoais e/ou realizadas com alunos e demais segmentos da escola e recomendação de obras;
·         formas de organização e dinamização da biblioteca/sala de leitura e de como tornar o acervo atraente e acessível:
b) Discussão de práticas de mediação de leitura e formação de comportamentos leitores;
c) O(s) autor(es
) na vitrine;
d) Apreciação de obras literárias e de quadrinhos para crianças e jovens, considerando a qualidade do texto e da ilustração;
 e) Oficinas;
f) Leitura e discussão de textos.

 -  Atividades vivenciais:
a) Elaboração do Plano Pedagógico de Leitura na Escola - PPL (com a colaboração do/a coordenador/a pedagógico/a e em parceria com os demais professores da escola);
b) Rotina de mediação de leitura na Biblioteca e outros espaços da escola, empréstimos, realização de saraus, encontros com autores, leituras públicas e outras atividades de promoção da leitura e formação de leitores;
c) Registro das atividades realizadas (portifólio, diário pedagógico, vídeos e outros);
d) Participação na ação de cidadania.

CARGA HORÁRIA: 60 horas (32h presenciais – 28h vivenciais)
CRONOGRAMA - 2017
24/04 - CEMURE (M/T)
14/08 - CEMURE (M/T)
15/05 – Escolas Z. Sul, Leste (T)
17/05 – Escolas Z. e Oeste (M)
22/05 - Escolas Z. Norte (T)
18/09 - CEMURE (M/T)
12/06 - CEMURE (M/T)
16/10 - CEMURE (M/T)
17/07 CEMURE (M/T)
27/11 – Seminário (final) - CEMURE
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLOMER, Teresa.  Andar entre livros. Porto Alegre: Artmed, 2003.
GARCIA, Edson Gabriel (Org.). Prazer em ler (Vol. 1e 2). São Paulo: InstitutoC&A/CENPEC, 2006.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário. Porto          Alegre: Artmed, 2002



Todos nós já tivemos uma experiência com Shakespeare. Qual desse livros você já leu?